Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor.

Quando a ultima cena da minha vida passou olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso esntristeceu-me muito, e perguntei então ao Senhor:

Senhor. Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores dificuldades da vida, haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes.

O SENHOR ME RESPONDEU:

Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu, nos braços... te carreguei.

Jesus o caminheiro do amor...

sábado, 30 de abril de 2011

MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II PARA A XX JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE


COLÓNIA (ALEMANHA) - AGOSTO DE 2005


"Viemos adorá-lo" (Mt 2, 2)



Caríssimos jovens!

1. Celebrámos este ano a XIX Jornada Mundial da Juventude meditando sobre o desejo expresso por alguns gregos, que chegaram a Jerusalém por ocasião da Páscoa: "Queremos ver Jesus" (Jo 12, 21). E eis-nos agora a caminho de Colónia,onde em Agosto de 2005 será realizada a XX Jornada Mundial da Juventude.

"Viemos adorá-lo" (Mt 2, 2): eis o tema do próximo encontro mundial juvenil. É um tema que permite que os jovens de todos os continentes repercorram idealmente o percurso dos Magos, cujas relíquias, segundo uma tradição piedosa, são veneradas precisamente naquela cidade, e encontrem, como eles, o Messias de todas as nações.

Na realidade, a luz de Cristo já esclarecia a inteligência e o coração dos Magos. "Eles partiram" (Mt 2, 9), narra o evangelista, lançando-se corajosamente por estradas desconhecidas e empreendem uma viagem longa e difícil. Não hesitam em deixar tudo para seguir a estrela que tinham visto surgir no Oriente (cf. Mt 2, 1). À imitação dos Magos, também vós, queridos jovens, vos preparais para realizar uma "viagem" partindo de todas as regiões do globo para Colónia. É importante que não vos preocupeis apenas da organização prática da Jornada Mundial da Juventude mas é necessário que vos ocupeis, em primeiro lugar, da sua preparação espiritual, numa atmosfera de fé e de escuta da Palavra de Deus.

2. "E a estrela... ia adiante deles, até que, chegando ao lugar onde estava o Menino, parou" (Mt 2, 10). Caríssimos, é importante aprender a perscrutar os sinais com os quais Deus nos chama e nos guia. Quando temos a consciência de sermos guiados por Ele, o coração experimenta uma alegria autêntica e profunda, que é acompanhada por um desejo sincero de O encontrar e por um esforço perseverante em segui-lo docilmente.

"Entrando na casa, viram o Menino com Maria, sua mãe" (Mt 2, 11). Nada de extraordinário à primeira vista. Contudo, aquele Menino é diferente dos outros: é o Filho unigénito de Deus que se despojou da sua glória (cf. Fl 2, 7) e veio à terra para morrer na Cruz. Desceu entre nós e fez-se pobre para nos revelar a glória divina, que contemplaremos plenamente no Céu, nossa pátria bem-aventurada.

Quem poderia inventar um sinal de amor maior? Permaneçamos extasiados diante do mistério de um Deus que se humilha para assumir a nossa condição humana até se imolar por nós na cruz (cf. Fl 2, 6-8). Na sua pobreza, veio para oferecer a salvação aos pecadores, Aquele que como nos recorda São Paulo "sendo rico, se fez pobre por vós, para vos enriquecer com a sua pobreza" (2 Cor 8, 9). Como dar graças a Deus por tanta bondade magnânima?

3. Os Magos encontram Jesus em "Bêt-lehem", que significa "casa do pão". Na humilde gruta de Belém jaz, colocado em cima de um pouco de palha, "o grão de mostarda" que, morrendo, dará "muito fruto" (cf. Jo 12, 24). Para falar de si e da sua missão salvífica Jesus, ao longo da sua vida pública, recorrerá à imagem do pão. Dirá: "Eu sou o pão da vida", "Eu sou o pão que desceu do céu", "o pão que Eu hei-de dar é a minha carne, pela vida do mundo" (Jo 6, 35.41.51).

Repercorrendo com fé o itinerário do Redentor da pobreza desde o Presépio até ao abandono na Cruz, compreendemos melhor o mistério do seu amor que redime a humanidade. O Menino, colocado por Maria na Manjedoura, é o Homem-Deus que veremos pregado na Cruz. O mesmo Redentor está presente no sacramento da Eucaristia. Na manjedoura de Belém deixou-se adorar, sob as pobres aparências de um recém-nascido, por Maria, por José e pelos pastores; na Óstia consagrada adorámo-l'O sacramentalmente presente em corpo, sangue, alma e divindade, e oferece-se a nós como alimento de vida eterna. A santa Missa torna-se então o verdadeiro encontro de amor com Aquele que se entregou completamente por nós. Queridos jovens, não hesiteis em responder-Lhe quando vos convida para o banquete do Cordeiro" (cf. Ap 19, 9). Escutai-O, preparai-vos de modo adequado e aproximai-vos do Sacramento do Altar, sobretudo neste Ano da Eucaristia (Outubro de 2004-2005) que quis proclamar para toda a Igreja.

4. "Prostrando-se, adoraram-no" (Mt 2, 11). Se no Menino que Maria estreita entre os seus braços os Magos reconhecem e adoram o esperado pelas nações anunciado pelos profetas, nós hoje podemos adorá-lo na Eucaristia e reconhecê-lo como o nosso Criador, único Senhor e Salvador.

"Abrindo os cofres, ofereceram-lhe presentes: ouro, incenso e mirra" (Mt 2, 11). Os dons que os Magos oferecem ao Messias simbolizam a verdadeira adoração. Mediante o ouro eles realçam a realeza divina; com o incenso confessam-no como sacerdote da nova Aliança; oferecendo-lhe a mirra celebram o profeta que derramará o próprio sangue para reconciliar a humanidade com o Pai.
Queridos jovens, oferecei também vós ao Senhor o ouro da vossa existência, ou seja, a liberdade de o seguir por amor respondendo fielmente à sua chamada; fazei subir para Ele o incenso da vossa oração fervorosa, o louvor da sua glória; oferecei-lhe a mirra, isto é, o afecto replecto de gratidão por Ele, verdadeiro Homem, que nos amou até morrer como um malfeitor no Gólgota.

5. Sede adoradores do único Deus, reconhecendo-lhe o primeiro lugar na vossa existência! A idolatria é uma tentação constante do homem. Infelizmente há quem procure a solução para os problemas em práticas religiosas incompatíveis com a fé cristã. É grande a tentação de pensar nos mitos de fácil sucesso e do poder; é perigoso aderir a concepções evanescentes do sagrado que apresentam Deus sob a forma de energia cósmica, e de outras maneiras que não estão em sintonia com a doutrina católica.

Jovens, não cedais a falsas ilusões nem a modas efémeras, que muitas vezes deixam um trágico vazio espiritual! Recusai as soluções do dinheiro, do consumismo e da violência dissimulada que por vezes os meios de comunicação propõem.

A adoração do verdadeiro Deus constitui um acto autêntico de resistência contra qualquer forma de idolatria. Adorai Cristo: Ele é a Rocha sobre a qual construir o vosso futuro e um mundo mais justo e solidário. Jesus é o Príncipe da paz, a fonte de perdão e de reconciliação, que pode irmanar todos os membros da família humana.

6. "Regressaram ao seu país por outro caminho" (Mt 2, 12). O Evangelho esclarece que, depois de ter encontrado Cristo, os Magos regressaram ao seu país "por outro caminho". Esta mudança de caminho pode simbolizar a conversão daqueles que encontraram Jesus e foram chamados a tornar-se os verdadeiros adoradores que Ele deseja (cf. Jo 4, 23-24). Isto exige a imitação do seu modo de agir fazendo de si próprios, como escreve o apóstolo Paulo, um "sacrifício vivo, santo e agradável a Deus". O Apóstolo acrescenta depois que não se conformem com a mentalidade deste século, mas que se transformem renovando a mente, "para poder discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom e lhe é agradável é perfeito" (cf. Rm 12, 1-2).

Escutar Cristo e adorá-lo leva a fazer opções corajosas, a tomar decisões por vezes heróicas. Jesus é exigente porque deseja a nossa felicidade autêntica. Chama alguns a deixarem tudo para o seguir na vida sacerdotal ou consagrada. Quem sente este convite não tenha receio de lhe responder "sim" e ponha-se generosamente no seu seguimento. Mas, além das vocações de especial consagração, existe também a vocação própria de cada baptizado: também ela é vocação àquela "medida alta" da vida cristã ordinária que se expressa na santidade (cf. Novo millennio ineunte, 31). Quando se encontra Cristo e se acolhe o seu Evangelho, a vida muda e somos estimulados a comunicar aos outros a própria experiência.

São tantos os nossos contemporâneos que ainda não conhecem o amor de Deus, ou procuram encher o coração com alternativas insignificantes. É urgente, por conseguinte, ser testemunhas do amor contemplado em Cristo. O convite para participar na Jornada Mundial da Juventude é também para vós, queridos amigos que não sois baptizados ou que não vos reconheceis na Igreja. Não é porventura verdade que também vós tendes sede de Absoluto e andais em busca de "algo" que dê significado à vossa existência? Dirigi-vos a Cristo e não sereis desiludidos.

7. Amados jovens, a Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros. A Igreja precisa de santos. Todos somos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade. Sobre este caminho de heroísmo evangélico foram muitos os que nos precederam e exorto-vos a recorrer com frequência à sua intercessão. Encontrando-vos em Colónia, aprendereis a conhecer melhor alguns deles, como São Bonifácio, o apóstolo da Alemanha, e os Santos de Colónia, particularmente Úrsula, Alberto Magno, Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) e o beato Adolph Kolping. Entre eles, gostaria de citar em particular Santo Alberto e Santa Teresa Benedita da Cruz que, com a mesma atitude interior dos Magos, procuraram apaixonadamente a verdade. Eles não hesitaram em colocar as próprias capacidades intelectuais ao serviço da fé, testemunhando assim que fé e razão estão ligadas e que uma se refere à outra.

Caríssimos jovens encaminhai-vos idealmente para Colónia, o Papa acompanha-vos com a sua oração. Maria, "mulher eucarística" e Mãe da Sabedoria, ampare os vossos passos, ilumine as vossas opções, vos ensine a amar o que é verdadeiro, bom e belo. Acompanhe todos vós até ao seu Filho,oúnico que pode satisfazer as expectativas mais íntimas da inteligência e do coração do homem.

Com a minha Bênção!

Castel Gandolfo, 6 de Agosto de 2004.



JOÃO PAULO II

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A solidão... Dói!


“Olhei para a minha direita, e vi; mas não havia quem me conhecesse. Refúgio me faltou; ninguém cuidou da minha alma. A ti, ó Senhor, clamei; eu disse: Tu és o meu refúgio, e a minha porção na terra dos viventes” – Sl 142.4-5

Viver na solidão não é fácil, não!
Quase sempre nos sentimos sozinhos... É a solidão sentimental que muitas vezes nos afeta.
Sentimos a solidão sentimental bater bem forte em muitas situações na caminhada da vida: perdemos a companhia, alguém que se distancia... Sonhamos e o sonho não se realiza... Que desilusão!

A solidão dói.
Não fomos feitos para viver sozinho.

“E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” – Gn 2.18

Queremos cumprimentar... Queremos abraçar... Queremos caminhar junto... Queremos amar...
Nosso ser clama...
Precisamos falar... Compartilhar... Relacionar!

Cercado pela multidão... E sozinho!
Cercado por muitos e amado por poucos!
A solidão dói!

Clamamos pelo Senhor!
Estamos sozinhos e ninguém nos reconhece.
Ninguém se interessa por nós.
E vazios de companhia clamamos a Deus e Ele nos ouve e nos responde.
O Senhor é o amigo fiel, companheiro de todas as horas.

O único que pode acabar com essa solidão é o Senhor Jesus presente em nossa vida.
Não há outro em quem podemos confiar e nos apegar... Só Jesus!
Aí está a saída para essa situação...
A solidão dói!


"Palavras podem até dizer muitas coisas, mas são as atitudes que dizem o que eu realmente necessito."



No Louvor de Deus, Clauner.

A amizade em Cristo


«Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)

Amai toda a gente com grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar convosco as coisas boas. [...] Se partilham no domínio dos conhecimentos, a vossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas, se a vossa relação é fundada na caridade, na devoção e na perfeição cristã, ó Deus, a vossa amizade é preciosa! É admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável porque o seu laço, é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprendei a amar neste mundo como o faremos para sempre no outro!


Não falo aqui do amor simples da caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual e têm um só coração e uma só alma (cf. Act 4, 32). É verdadeiramente justo que tais almas cantem felizes: «Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132, 1). [...] Parece-me que todas as outras amizades não são mais do que a sombra desta. [...] É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apoiam-se, conduzem-se mutuamente para o bem. [...] Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena, pois o Evangelho o testemunha.

Inspirado nos Escritos de São Francisco de Sales (1567-1622), Bispo de Genebra e Doutor da Igreja Introdução à vida devota, III, 19

No Louvor de Deus, Clauner.

domingo, 24 de abril de 2011

Aleluia Aleluia...


Já ninguém morrerá sem a luz da fé,
Já ninguém morrerá sem esperança;
O que crê em Cristo Venceu a Morte:
Ressuscitou o Senhor!

Os que choravam cessarão o pranto,
Brilhará novo sol nos corações,
Pode o homem cantar o seu triunfo:
Ressuscitou o Senhor!

Na sua dor os homens encontraram
Uma pura semente de alegria,
O segredo da vida e da esperança:
Ressuscitou o Senhor!

O bom Samaritano teve compaixão de nós,
Estávamos feridos pelo pecado,
Veio para nos curar:
Ressuscitou o Senhor!

Continua a tratar das nossas feridas,
E a curar-nos, para que tenhamos vida
Plena e abundante, pois está vivo na Sua Igreja:
Ressuscitou o Senhor!

Aleluia, Aleluia, Aleluia….


No Louvor de Deus Ressuscitado, Clauner

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Os Frutos da Cruz...


Os Frutos da Cruz não se fizeram esperar. Um dos ladrões, depois de reconhecer os seus pecados, dirige-se a Jesus: Senhor, lembra-te de mim quando tiveres entrando no teu reino. Fala-lhe com a confiança que lhe outorga o fato de ser seu companheiro de suplicio. Viu seu comportamento desde que empreenderam a caminhada para o calvário: o seu silêncio impressionante; o seu olhar cheio de compaixão sobre a multidão que o cercava; a sua grande majestade no meio de tanto cansaço e dor.

As palavras que agora pronuncia não são improvisadas: exprimem o resultado final de um processo que se iniciou no seu íntimo desde o momento em que se encontrou ao lado de Jesus. Não necessitou de nenhum milagre para converter-se em discipulo de Cristo; bastou-lhe contemplar de perto o sofrimento do Senhor, como tantos outros que, ao longo dos tempos, também se convertiam ao meditarem nos episódios da Paixão relatados pelos evangelistas.

No meio de tantos insultos, o Senhor escutou emocionado essa voz que o reconhecia como Deus. Deve-lhe ter causado uma grande alegria, depois de tanto sofrimento. Em verdade te digo que hoje mesmo estarás comigo no Paraíso, disse-lhe.

A eficácia da Paixão não tem fim. Vem Inundando constantemente o mundo de paz, de graça, de perdão, de felicidade nas almas, de salvação. A redenção realizada uma vez por Cristo aplica-se a cada homem, com a cooperação da sua liberdade. Cada um de nós pode dizer de verdade: O filho de Deus amou-me e entregou-se por mim. Não por "nós" de modo genérico, mas por mim, como se eu fosse o único.

"Jesus Cristo quis submeter-se por amor, com plena consciência, inteira liberdade e coração sensível... Ninguém morreu como Jesus Cristo, porque Ele era a própria Vida. Ninguém expiou o pecado como Ele, porque Ele era a própria Pureza". Nós recebemos agora copiosamente os frutos daquele amor de Jesus na Cruz. Só o nosso " Não querer" pode tornar vã a Paixão de Cristo.

"Ama o sacrificio, que é fonte de vida interior. Ama a Cruz, que é altar do sacrificio. Ama a dor, até beberes, como Cristo, o cálice até a ultima gota."



No Louvor de Deus, Clauner.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Eis-me ao teu dispor.


Amado Senhor,

Eis-me ao teu dispor.

Fala suavemente,

Sussura docemente,

A tua vontade ao meu coração

E depois Senhor,

Dá-me a tua mão.

Fica comigo durante todo dia,

Dá-me a alegria de te obedecer

E de saber que estas aqui tão perto,

Como sol esta no deserto,

Como a frescura na água,

Como o ar que há numa brisa.

E ao chegar ao fim, Senhor,

Faz-me reclinar no teu regaço,

Descansar a cabeça no teu braço,

E adormecer,

Sabendo que ficas a velar

E ao despertar,

Ali estarás ainda,

Dando-me a tua paz

E a força de esperar pela tua vinda.


No louvor de Deus, Clauner

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Qual é a fonte do amor?


Quando nos deparamos diante da beleza grandiosa de uma cachoeira, logo nos perguntamos onde será que fica a fonte de tanta beleza!?

Bem sabemos que a fonte de uma cachoeira fica no mais alto, no topo de algum monte há quilômetros de qualquer civilização. Pois antes de a cachoeira ser majestosa, robusta e cheia de vida ela é simplesmente um fio de água pura e cristalina que corre entre as pedras e que vai ganhando vida com seu percurso.

Assim é o amor de nosso Deus...

Assentado no Trono de graça envia o Espírito Santo à mais pura de todas as mulheres e usa dela para ser nascente, nascente de amor, nascente de uma grande e robusta cachoeira... Cachoeira de amor.

Assim nessa semana santa quero viver... Sentindo o Meu Jesus como Cachoeira de amor! SIM... Pois unicamente uma pessoa morreu por mim na cruz, e é dela que nasce essa grande força de beleza grandiosa, que envolve e muda a vida de tantos! SIM foi de uma cruz que nasceu a mais forte e poderosa cachoeira da face da terra! A cachoeira do amor de Cristo!

Quero a cada dia dessa semana poder fechar meus olhos e lembrar do percurso que essa Nascente que é Jesus fez em sua vida, e assim poder contemplar que eu tenho que fazer o mesmo caminho. Para poder transbordar de amor, de amor sem fim que pode transformar a morte em vida.

Nesta semana passaremos novamente pela escola do amor... Cearemos com o Senhor e ele nos ensinara a lavar os pés do próximo, passaremos por toda a dor junto Dele, sentindo cada golpe do chicote e enfim iremos a cruz junto dele, para que possamos ressuscitar ao terceiro dia... RENOVADOS PELO AMOR!

"Ó Farol luminoso do amor, eu sei como chegar a Ti, encontrei o segredo de me apropriar de Tua chama."

No Louvor de Deus, Clauner.