Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor.

Quando a ultima cena da minha vida passou olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso esntristeceu-me muito, e perguntei então ao Senhor:

Senhor. Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores dificuldades da vida, haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes.

O SENHOR ME RESPONDEU:

Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu, nos braços... te carreguei.

Jesus o caminheiro do amor...

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Só se tem saudades do que é bom, se chorei de saudades não foi por fraquesa, mas porque AMEI....


“A saudade nem se define nem se torna indiferente, se acomoda nos corações que sabem amar. Saudades tão antigas e sempre novas.Hoje sentei na escada, em frente ao portão de casa, para chorar a saudade, que só na língua portuguesa se configura tão bem, mostrando que o amor sobrevive ao tempo e ao espaço.O olhar no portão parecia querer dizer àqueles que amei, mesmo por um instante, através de um olhar, de um pedido de perdão, de um sorriso sincero, de um abraço prolongado ou de uma partilha: “Voltem logo!”

A saudade é a dor da alma daquele que crê em segredo, sem deixar de recolher as folhas da esperança, de ouvir o canto do rio, de perceber que o tempo passa e a vida sempre volta à alegria, e de entender que o barulho do trem, para aqueles que esperam, sempre indica chegada e nunca partida.

Esse desassossego, que toma conta de nosso coração, causa uma dor que não se localiza e é diante dela que experimentamos as boas lembranças, o desejo de amar melhor, diante dela também percebemos as nossas limitações, projetamos “bombas” de amor e sentimos a culpa (que deve ser expurgada da alma) de ter perdido as oportunidades de dizer com a vida: “EU TE AMO!” Há sempre uma chance para se recomeçar, pois o Evangelho está em nós e Jesus não quer que essa dor paralise nosso coração, mas que ela nos impulsione.

Precisamos aprender com o Senhor, pois muitas vezes, ao passar pelo outro, nos olhamos sem nos encontrar, sorrimos sem dizer nada, trocamos palavras e nenhuma se eterniza em nossas histórias. É preciso que as coisas aconteçam de forma contrária para “contrariar” o ser amado e surpreendê-lo.

Saudade, sempre tem algo a revelar. É próprio dela ser desvendada como expressão de um cantar íntimo. Ela consolida belas experiências, que, antes, eram apenas silêncio no coração do poeta.

Minha alma permanecerá na “escada da vida”, olhando para o “portão do mundo” para fazer da saudade grandes poemas e belas canções de espera. Como diz padre Fábio de Melo: “Que ninguém fique de fora dessa espera, mesmo aqueles que dizem não crer, tenham a paciência de velar conosco. A espera será mais bela quanto maior for o número daqueles que esperarem juntos”.

Portanto, não perca tempo e permita àqueles que fazem parte de sua história neste momento, fazer parte de suas saudades um dia”.


No Louvor de Deus, Clauner.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Poder da Modéstia...



Aprendi com Jesus e os santos sábios da igreja que a modéstia é extremamente importante para que não nos desviemos dos objetivos traçados, não nos deixando se perder pela vaidade, nem sermos envolvidos pelos falsos elogios. Mas aprendi também que quando a modéstia é excessiva é como o vento que apaga o archote cegando o viandante nas trevas de uma noite interminável. Para que possa o homem vencer os múltiplos obstáculos com que se depara na vida, precisa ter o espírito preso às raízes de uma ambição que o impulsione a um determinado ideal, sem perder a humildade que o leve a pesar suas limitações.

Portanto a sabedoria está em poder dosar a modéstia e a ambição sem se perder nos juízos falsos das interpretações distorcidas. Ensina-nos também Jesus que precisamos nos acautelar contra os juízos arrebatados pela paixão, porque esta desfigura muitas vezes a verdade.

Aquele que olha as paisagens através de um vidro de cor é capaz de jurar que os objetos examinados têm a cor do vidro de suas lentes. Assim, se o vidro for vermelho, tudo lhe parecerá rubro, e se for amarelo tudo se lhe apresentará amarelado. A paixão está para nós como a cor do vidro para os olhos. Se alguém nos agrada, tudo lhes louvamos e desculpamos, mas se ao contrário, nos aborrece, tudo lhes condenamos, ou interpretamos de modo desfavorável.

Em nossa querida vida vivida esses juízos arrebatados pela paixão, toma um colorido extremamente forte, levando a uma distorção que se aproxima muito da esquizofrenia. Ou as pessoas dizem amém àqueles que se julgam donos da verdade ou são bombardeadas diuturnamente num processo que busca levar a opinião pública a enxergar tais desafetos, como inimigos do bem estar geral da comunidade.

Nesse momento não sobra alternativa, a não ser se despir da modéstia exagerada para buscar fazer o sol da verdade voltar a brilhar sem os anteparos das lentes distorcidas criadas por tais espíritos maquiavélicos.

A linha entre o real e o psicótico é muito tênue, e as pessoas desavisadas e de boa fé compram como verdadeiras tais informações fantasiosas fabricadas com segundas intenções. Por isso meus irmãos, me permitem conclamar a todos, para que continuemos praticando a modéstia, sem, entretanto permitir que por não alardearmos nossos feitos, tais aproveitadores usem as lentes distorcidas de suas mentes para manipular a opinião do outro.

Fuja do Óbvio!



No louvor de Deus, Clauner.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Na arte de amar... Amei...


“Para saber como viver esta palavra de vida, basta ver como Jesus viveu, Ele que disse: “Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração”. Na sua escola, a mansidão aparece como uma qualidade do amor. Com efeito, o amor verdadeiro, que o Espírito Santo infunde nos nossos corações, é “alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio de si”.

Certamente, quem ama não se agita, não tem pressa, não ofende, não insulta. Quem ama se domina, é meigo, é manso, é paciente. A “arte de amar” sobressai em todo o Evangelho. Muitas crianças também a aprenderam. Sei que brincam com um dado especial, conhecido como “o dado do amor”. Cada um de seus lados traz uma frase que ensina a amar, seguindo o ensinamento de Jesus: amar a todos; amar-se mutuamente; ser o primeiro a amar; “fazer-se um” com o outro; amar Jesus no outro; amar o inimigo. No início do dia jogam o dado e depois procuram colocar em prática a frase sorteada. E em seguida contam as próprias experiências.

Um dia, o pai de Francisco (um menino de três anos que mora em Caracas, Venezuela) chega em casa chateado por causa de um desentendimento com um colega de trabalho. Ele conta tudo à esposa, e também ela fica aborrecida com aquele homem. Francisco vai buscar o seu dado e diz: “Joguem o dado do amor!”. Eles o jogam juntos. Na face do dado aparece “Amar o inimigo”. Os pais entendem… Se observarmos ao nosso redor, notaremos que existem pessoas que vivem no dia-a-dia uma maravilhosa mansidão.

Grandes personalidades que já deixaram esta terra – como João Paulo II, Madre Teresa de Calcutá, Roger Schutz – irradiaram a mansidão de tal maneira que influíram na sociedade e na história, e nos encorajam na nossa caminhada”.

Dos escritos de Chiara Lubich

No Louvor de Deus, Clauner

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Confiar é amar... E quem ama confia!


A confiança é um fruto que nasce de uma experiência de amor do encontro de duas pessoas. Para confiar é preciso se encontrar com o outro. Quando falo do encontro lembro-me das experiências dos encontros de Jesus com tantas pessoas: Maria Madalena, Zaqueu, Bartimeu, Pedro… É o encontro que nasce do amor gratuidade capaz de ver a pessoa naquilo que a faz única e irreptível. Um encontro de amor que evoca o melhor do outro a vir para fora. Sim é verdade, o amor é a única força capaz de perceber e intuir o que o outro tem de melhor, aquilo que tantas vezes está escondido e que só quem ama é capaz de perceber.



A confiança nasce dessa relação de encontro de amor. É um encontro que nasce na oficina da vida. Jesus foi encontrando-se com as pessoas no caminho. É na caminhada da nossa existência que vamos nos encontrando com as pessoas. Faz-se necessário uma abertura interior e disposição para acolher todos aqueles que a Divina Providência vai colocando do nosso lado: na família, na escola, no grupo, na comunidade, no trabalho, enfim, em todas as situações que vivenciamos.



Para confiar é necessário tempo. Meu amigo, Pe. Cristiano usa algumas palavras fortes: “… é necessário sangue, suor e lágrimas”. Não se confia em alguém de forma mágica, é preciso conhecer o outro, dar-se a conhecer. É preciso partilha transparência, aceitação das diferenças, acolhimento, paciência. Confiar é uma conquista! Conquista que exige do seu coração abertura. Confiar implica em amar na gratuidade. Ellen Zagarese dize uma vez que quando o amor é amadurecido aceita a todos. Confiar passa pelo processo de aceitação daquilo que o outro é, mesmo com os seus limites e defeitos.



Talvez você se faça esta pergunta: Como confiar quando nós somos traídos? Sinto que a confiança está muito ligada ao perdão. É preciso coragem para pedir e dar perdão. Jesus nos ensinou no alto da cruz quando pediu ao Pai que perdoasse aqueles que estavam crucificando-o. Ele disse: “Eles não sabem o que fazem”. Precisamos ter este olhar de Jesus, que aceita, acolhe e é capaz de ir além da situação, é capaz de ver a pessoa por inteiro. É capaz de recomeçar sempre. Confiar no outro exige de nós uma atitude crescente de recomeçar sempre, mesmo quando eu fui traído, traída. Não é coisa fácil, é trabalho interior, exige lucidez diante dos fatos e autodomínio nos sentimentos. É preciso uma séria caminhada de conversão. Tenho feito esta experiência. Não é coisa fácil, mas quando você consegue experimenta-se a liberdade interior. O amor verdadeiramente nos faz livres. Só o amor… Confiar é amar!


No Louvor de Deus, Clauner

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Amando o Amor...: BrIlHo do AmOR.....

Amando o Amor...: BrIlHo do AmOR.....: "O brilho que me Ilumina Nos Olhos de Alguém (Quem?) Alguém que vejo Sorrindo... Alguem que é Humano Não qualquer Super-heroi ou Insano.. Alg..."

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ao amor... amor ... de cada dia!



Entre as musicas seculares algumas letras ainda expressão o amor entre duas pessoas de uma forma docê, sencivel e carinhosa...

Dedico essa musica as pessoas que amei... Mas sobretudo à pessoa que amo!



No Louvor de Deus, Clauner

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O que farei???


Meu mentor e melhor amigo há anos diz que ao estudar a Biblía a sua meta é sempre a aplicação pessoal.
Admiro a ênfase que ele dá ã prática daquilo que se aprende, pois é muito fácil para nós; que estudamos, debatemos, ensinamos e escrevemos sobre a Biblía, apresentarmos apenas uma abordagem intelectual sobre a Palavra.
Oswald Chambers declarou: "Existe o perigo dos filhos de Deus tornarem-se familiarizados demais com aquilo que é sublime. Falamos tanto sobre estas maravilhosas realidades que esquecemos de praticá-las em nossas vidas.
É perigosamente possivel confundir a exposição da verdade pela própria verdade; acreditar que porque somos capazes de expor sobre estes temas, também os praticamos."
Tiago nos lembra que aquele que "... considera, atentamente, na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar" (Tiago 1:25). A questão principal não é o que é pregado ou escrito, mas o que é feito.
Ao estudar a Palavra de Deus, minha primeira pergunta não deveria ser: "O que direi sobre isso?", mas "O que farei sobre isso?".

Dar um passo de obediência equivale há anos de estudo sobre este assunto. Chambers


No Louvor de Deus, Clauner.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Acreditar no amor...


... Esses dias fui apresentado a um garoto muito legal, pessoa humilde, querida, que demostrava ser cheio de vida.

Mas quando eu falei que era catolico ele me ollhou e disse; Me decepcionei muito com a Igreja!

Pois na hora que mais precisei de uma demostração do amor que eles tanto pregam eu não tive!

Eu fiquei imovel, sem saber o que dizer... Pois ele ja estava chorando...
Pensava que ali eu não iria ser excluido, mas fui... disse ele.

O que aprendi? Que não importa cor, credo, opção sexual, o que seja... devo acolher e amar como Jesus fez...

Pois o amor não tem medidas...


No Louvor de Deus, Clauner.