Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor.

Quando a ultima cena da minha vida passou olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso esntristeceu-me muito, e perguntei então ao Senhor:

Senhor. Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores dificuldades da vida, haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes.

O SENHOR ME RESPONDEU:

Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu, nos braços... te carreguei.

Jesus o caminheiro do amor...

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O Poder da Modéstia...



Aprendi com Jesus e os santos sábios da igreja que a modéstia é extremamente importante para que não nos desviemos dos objetivos traçados, não nos deixando se perder pela vaidade, nem sermos envolvidos pelos falsos elogios. Mas aprendi também que quando a modéstia é excessiva é como o vento que apaga o archote cegando o viandante nas trevas de uma noite interminável. Para que possa o homem vencer os múltiplos obstáculos com que se depara na vida, precisa ter o espírito preso às raízes de uma ambição que o impulsione a um determinado ideal, sem perder a humildade que o leve a pesar suas limitações.

Portanto a sabedoria está em poder dosar a modéstia e a ambição sem se perder nos juízos falsos das interpretações distorcidas. Ensina-nos também Jesus que precisamos nos acautelar contra os juízos arrebatados pela paixão, porque esta desfigura muitas vezes a verdade.

Aquele que olha as paisagens através de um vidro de cor é capaz de jurar que os objetos examinados têm a cor do vidro de suas lentes. Assim, se o vidro for vermelho, tudo lhe parecerá rubro, e se for amarelo tudo se lhe apresentará amarelado. A paixão está para nós como a cor do vidro para os olhos. Se alguém nos agrada, tudo lhes louvamos e desculpamos, mas se ao contrário, nos aborrece, tudo lhes condenamos, ou interpretamos de modo desfavorável.

Em nossa querida vida vivida esses juízos arrebatados pela paixão, toma um colorido extremamente forte, levando a uma distorção que se aproxima muito da esquizofrenia. Ou as pessoas dizem amém àqueles que se julgam donos da verdade ou são bombardeadas diuturnamente num processo que busca levar a opinião pública a enxergar tais desafetos, como inimigos do bem estar geral da comunidade.

Nesse momento não sobra alternativa, a não ser se despir da modéstia exagerada para buscar fazer o sol da verdade voltar a brilhar sem os anteparos das lentes distorcidas criadas por tais espíritos maquiavélicos.

A linha entre o real e o psicótico é muito tênue, e as pessoas desavisadas e de boa fé compram como verdadeiras tais informações fantasiosas fabricadas com segundas intenções. Por isso meus irmãos, me permitem conclamar a todos, para que continuemos praticando a modéstia, sem, entretanto permitir que por não alardearmos nossos feitos, tais aproveitadores usem as lentes distorcidas de suas mentes para manipular a opinião do outro.

Fuja do Óbvio!



No louvor de Deus, Clauner.

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