Pegadas na Areia

Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que estava andando na praia, com o Senhor, e através do céu passavam cenas da minha vida. Para cada cena que se passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu e o outro era do Senhor.

Quando a ultima cena da minha vida passou olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também, que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos do meu viver. Isso esntristeceu-me muito, e perguntei então ao Senhor:

Senhor. Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo todo o caminho, mas notei que durante as maiores dificuldades da vida, haviam na areia apenas um par de pegadas. Não compreendo por que, nas horas que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixastes.

O SENHOR ME RESPONDEU:

Meu precioso filho, Eu te amo e jamais te deixaria nas horas da tua prova e do teu sofrimento. Quando viste na areia apenas um par de pegadas, foi exatamente ai que Eu, nos braços... te carreguei.

Jesus o caminheiro do amor...

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

...Vocacionar...


Está no jornal de hoje; alguém (um político) disse:
“Para se conseguir chegar a alguma coisa, não basta querer; precisa ser “VOCACIONADO”

Não tem nada a ver com o ter vocação, inclinação, jeito, paixão, ou tendência; tem que ser “Vocacionado”; se não for, nada feito.

De início, pensei ter lido errado; deve ser “ovacionado”; o que eu aceitaria tranqüilamente, porque a pessoa chegaria lá por aclamação, por ovação, por consenso e aprovação popular gritados abertamente.

Não: a palavra é mesmo “vocacionado”; não está no velho Aurélio, mas dá idéia de ser alguma coisa que vem do céu, uma bênção divina, um dom sobrenatural, que faz do ser um predestinado, um eleito, separado desde sempre daquele  cinza anônimo e disforme da multidão.

Ai, tentei  pensar em termos paralelos:

Assim como não adianta ser hábil, saber fazer, ter o jeitinho; não: tem que ser “habilitado”.
A distância entre o hábil e o habilitado é, imagino, apenas um diploma, um canudo; um pedaço de papel.
E este nunca garantirá diferença de qualidade entre as realizações de um e de outro.

Assim como para comer não basta ter fome; tem que ter vontade, força, impulso; tem que ser “esfomeado”
Só assim, ele superará tantas barreiras naturais, culturais e éticas, que lhe impõem a fome como um princípio de vida e como um pressuposto do aperfeiçoamento permanente – e desejável - do ser humano. 



 “A vocação é um quebra-cabeça, você só tem que juntar as peças”




No louvor de Deus, Clauner.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O meu canto vocacional...

Ó morte, morte pra esta vida terrena,
Te desejo,
Ó vida que a cruz de cristo, lhe resigna,
Te desejo.

Seduziste-me senhor,
E eu meu deixei seduzir,
Tua força é bem maior do que eu,
Submete, vença-me.

Me despojo,
Tudo que é meu, a tí entrego, nada quero ter,
Da pobreza,
Leve quero ser em teus braços, só a ti possuir


No Louvor de Deus, Clauner.